Utilização dos Big Bags amplia-se para os mais diversos produtos
Em razão da preocupação cada vez maior com a ecologia e das complicações do trânsito nos grandes centros urbanos, sobraram novos nichos para os big-bags, como na distribuição de materiais de construção. Ainda segundo os entrevistados, eles também agilizam os negócios.
Duas empresas participam desta matéria especial sobre embalagens e contentores enfocando os big-bags: a Indústria e Comércio de Sacarias Barra Mansa – Superbag Londrina (Fone: 43 3323.8930) e a Longa Industrial (Fone: 15 3262.8100).
É Elvis D. Brantegani, diretor comercial da Superbag Londrina, quem inicia a análise deste mercado. “O que podemos ver no mercado de big-bags hoje em dia é uma crescente evolução, uma expansão decorrente das descobertas de como agilizar e melhorar os negócios com o uso dos mesmos. Um mercado com empresas multinacionais empenhadas em crescer mais e mais, deixando-o cada vez mais competitivo e, assim, forçando as empresas de menor porte a se empenharem mais e mais. Entretanto, com tudo isto, algumas empresas insistem em praticar preços de certo modo ‘desonestos’, pois em certas ocasiões é menor que o valor de custo do produto.”
Nelson Otaviani, diretor comercial da Longa Industrial, acrescenta que o big-bag é uma embalagem flexível de tamanho mediano que é utilizada entre as antigas sacarias e os silos, e que suas aplicações têm conquistado cada vez mais o mercado. “Em razão da preocupação cada vez mais com a ecologia e das complicações do trânsito nos grandes centros urbanos, sobraram novos nichos para os big-bags – por exemplo, para distribuição de materiais de construção, como areia, pedra, e mesmo remoção de entulhos, como é utilizado há muito tempo na Europa, para substituir as inoportunas caçambas estacionárias. Eles também estão sendo utilizados para o transporte e a armazenagem de retalho de couro bovino para curtumes, como fechamento de racks metálicos, etc.”, completa Otaviani.
Brantegani, da Superbag Londrina, também indica as novas aplicações dos big-bags. “Com certeza, a cada dia que passa são descobertas novas maneiras de se usar os big-bags. Podemos empregá-los para carregar desde entulhos, vidros e parafusos até grãos de soja, arroz, materiais pastosos, etc. São inúmeras formas de se utilizar, basta imaginar que o que se carrega em um grande caminhão, dividido em big-bags, fica muito mais organizado. Um exemplo é um caminhão de 30 toneladas de capacidade: não há como fracionar as entregas por tonelada, como 1 ou 2 toneladas, mas, já pensando nos big-bags, com pouco custo em relação ao custo da carga é possível fracionar facilmente todo esse material, permitindo efetuar, assim, grandes e pequenas vendas, ampliando o negócio”.
Como escolher
Sobre o que considerar na escolha destes produtos, Otaviani, da Longa Industrial, ressalta que tudo depende da quantidade de produto e da operacionalidade do sistema.
“Para dizer o que considerar, primeiramente, não se pode ir direto pelo preço, pois, devido ao grande número de especificações, todos os big-bags terão um custo distinto agregado. Assim, não adianta só pensar no mais barato. Além disso, é preciso levar em consideração a confiabilidade e qualidade do produto. Geralmente, quem trabalha com o manuseio dos mesmos são operários, e segurança é muito importante”.
Continuando sua análise, Brantegani, da Superbag Londrina, diz que é preciso considerar a relação custo-benefício do produto, conversar com o vendedor e estudar junto com ele um big-bag que supra melhor as necessidades. “Também se indica que sejam feitos pré-testes com um lote piloto, amostra etc., chegando, assim, a uma medida específica, capacidade ideal etc. Além destas considerações, temos de considerar os tipos de tecidos para a confecção do contentor. Eles variam de gramatura para gramatura e são divididos, praticamente, em dois tipos: o reutilizável e o descartável”, completa o diretor comercial da Superbag Londrina.
Big-bag x meio ambiente
Quanto à relação acima, Otaviani, da Longa Industrial, lembra que há muitos casos onde se utiliza um liner plástico internamente ao bag, e somente este tem contato direto com o produto. Portanto, somente este liner será descartado, o que reduz muitas embalagens, enquanto os bags são utilizados diversas vezes.
Brantegani, da Superbag Londrina, acrescenta que um fator que hoje em dia implica muito na utilização do big-bag é o seu retorno (logística reversa), fator que, se combinado entre cliente e fornecedor, entregador e consumidor final, pode trazer vantagens à empresa que compra contentores.
Com relação à parte ambiental da utilização de big-bags, o diretor comercial aponta os fatos de o contentor poder ser reciclável (na maioria dos casos) e de sua utilização evitar certos tipos de contaminação, que podem ocorrer quando o acondicionamento é feito em recipientes não-próprios para um devido produto.
“Resumindo, a logística reversa é dar um novo ciclo ao big-bag, que iria para o lixo, ou seja, é quando o cliente manda o big-bag para ser higienizado e induzido à reutilização, retornando, assim, para seu fornecedor, e deste modo o ciclo se inicia mais uma vez.”
Brantegani também diz que esse tipo de comércio do big-bag deu-se quando os fabricantes desse tipo de embalagem perceberam que estavam agredindo o meio ambiente apenas produzindo, e, após o cliente usar este big-bag, ele era tomado como inutilizável, os forçando a reutilizar para não perder espaço. “Detalhe: o big-bag conhecido por one way (descartável) só leva o nome, pois pode ser reutilizado várias vezes, dependendo dos cuidados operacionais”, completa o diretor comercial da Superbag Londrina.
Mas sobre Big Bags
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